Nem havia sol ainda
Apenas a madrugada adormecida
E o ferro de engomar
Já ia de um lado para o outro
Engomando o clima prisional
Sentimento temporal
Gotas de sal
Que caíam das cores turvas
Do armário
Salgando a neve
Que escurecia o refratário
Olhar cálido
Pousado nas linhas do vestido
Sol por nascer
Mais um dia na volta ao mundo
A escurecer
Liberdade que não se vê
Um relevo a esconder
Tudo que ainda está por nascer
Quando o dilúvio na tempestade de areia
Sobreviver
E deixar-se conhecer
Como apenas mais uma ilusão
Que impede o verdadeiro viver
Que também fará em vida
Simplesmente desaparecer
TUA POESIA É CLARA COMO O SOL, ILUMINA, QUIEIMA; É NECESSÁRIA À VIDA. pARABÉNS.
ResponderExcluirE que nasça logo tudo que ainda está por nascer!!
ResponderExcluirGostei muito do poema.
Convido-lhe a dar uma passada no meu blog sobre mitologia grega:
http://imperiodosdeuses.blogspot.com/
Meu blog e livro são sobre mitologia grega, sou escritora.
Um beijão,
sarah Micucci