FOLHA CULTURAL PATAXÓ

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sábado, 23 de fevereiro de 2013

NO TEMPO EM QUE EU NÃO PODIA IR À WOODSTOCK, PROTESTAR CONTRA A GUERRA DO VIETNÃ, GRITAR UM VIVA À CHE GUEVARA, DIZER NÃO À DITADURA, SER LIVRE E BEBER MINHA CERVEJA ATÉ CAIR.


Este poema é dedicado ao meu amigo e companheiro do Gambiarra Profana
Sérgio Salles-Oigers  e seu espírito livre.
“Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre” Sérgio Salles Oigers


No meu país
Eu tenho hora para acordar
E hora para dormir
Serei preso se não obedecer

A inquisição está atrás do vidro
E nos julga como Josef K foi julgado
Levanta muros entre amigos
Silenciando vidas
Censurando vozes
E expressões artísticas

No meu país eu não posso
Fazer minhas próprias escolhas
E caminhar livre por ai

No meu país eu tenho hora
De acordar e hora de dormir
E serei preso se não obedecer

Na biblioteca não tem os livros
Que eu quero ler
Na loja de discos não tem os discos
Que eu quero ter

No cinema é proibido passar filmes
Como “Fahrenheit 451”, “Easy Rider” ou “Z”,

Na poesia apagam as luzes
Desligam os microfones
E alguns chamam de lixo
A poesia que eu e alguns amigos
Gostamos de escrever

Arnoldo Pimentel

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A poesia presente!

No dia 14/2 ocorreu o 3º Sarau da Apafuk (Associação dos Profissionais e amig@s do Funk), que ocorre na 2ª quinta-feira de cada mês, na rua Alcindo Guanabara- Cinelândia

Dessa vez, o sarau contou com as participações de Vera do Sopapo Poético e do Sérgio Vaz da Cooperifa.

Eis aí o entralaçamento das palavras com a galera:


















quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

AS BORBOLETAS




A manhã sangrou
E as borboletas voaram
Mas não deixaram de lutar
A liberdade tem um preço alto
E sempre vale a pena pagar

Arnoldo Pimentel