FOLHA CULTURAL PATAXÓ

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domingo, 16 de janeiro de 2011

Mulher arrancada

Quando dei por mim
Não me dei, nem me doei
Só doeu de doer
Só havia um grito
silencioso
De permissão,
Abafado por um macio
travesseiro
Pressionado por uma mão
Nada paternal.

Um comentário:

  1. Sofrido seu poema, mas vejo a mão nada paternal que abafa o travesseiro, como nossa própria vida, nosso próprio tempo, que nos tortura e nos abafa, semeando incertezas e medos de nos libertarmos e sermos nós mesmos e não uma moldura que se mostra para a sociedade.

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