SINOS
São apenas os sinos que ouço
Enquanto caminho pela rua de baixo
Sempre os ouço pelas seis da manhã
No começo de um novo dia igual aos outros
É apenas uma igreja onde os sinos badalam
Onde todos se calam
Na tentativa de se encontrar
De encontrar
Nessas horas queria estar próximo ao mar
Mar de gelo
Mar de sal
Sentir o tom avermelhado
Do arrebol
Tocar de leve meu rosto
E colorir a areia da praia
Praia beijada pelas ondas
Abraçada pelo calor
Calor do fim da tarde sob o sol
Algum lugar onde eu pudesse apenas caminhar
Ver o vôo livre do condor
Não importando se ouço sinos
Ou onde estou
Amigo, às vezes precisamos transcender para viver o real. Adorei sua poesia! Bjos!
ResponderExcluirFala Arnoldo, às vezes, as coisas não acontecem como esperávamos, os sinos tocam na hora errada, errado, às vezes, são os lugaram que a gente escolhe. Mas o importante não é o lugar, são as pessoas com que estamos na vida presente! Um grande abraço companheiro e amigo poeta!!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns pelo poema.
ResponderExcluirOs sinos possui na história da humanidade um papel marcante na formação das almas, não me refiro só no sentido religioso mas também no sentido político e até mesmo econômico.
Um grande abraço.