FOLHA CULTURAL PATAXÓ

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Refeit@s


Dar-lhe certeza, de que ficaremos, bem, plenamente separados – É uma incógnita.
Porém sigamos, tentemos transformar e desabafar com lágrimas e palavras, sem que sejam diluídas nossas essências; para que não fiquemos semelhantes a psicopatas coloridos.

Que o hedonismo não seja a plataforma; para nossas vivências cotidianas.

Seja o sentir, um dos ponteiros de nossos corações e que o ódio não se petrifique a ponto, de tornar-se lente.
Não nos permitamos afogar às mais íntimas e coletivas crenças, nos corpos cansados e famintos, em busca de salvação.

Que a ira não perdure, para às futuras gerações e que saiamos vivos, fortes e se possível refeitos; do vendaval em nossas aparentes frágeis estruturas.

Se pudermos, ao invés de nós vingarmos, deixemos que floresçam o que há de mais vital, em cada caminhar.

Por hora, que não usemos, como refúgio as tais ortodoxias que às vezes causam cegueiras e paralisam.
Algumas lembranças, por inúmeros momentos vão surgir e nos deixarão um pouco tontos – Ainda sim, continuemos e que o amor não mofe, em nossas vidas.

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