*Um escrito, aberto para quem quiser reescrever, gritar, escrever junto...Esta aí:
Aonde é que sentimos a corda roer? Tentam nós arruinar nas Escolas;
-Tentam me doutrinar, para não indagar na Igreja ou em qualquer outro espaço Deus;
- Cegam-me nas tentativas; que faço ao remover o ódio entranhado, contra aqueles que não são semelhantes a nós;
Carregamos flores mortas e rastros de sangue... De irmãs e irmãos, que tiveram suas vidas ceifadas, em prol de que? Para que ruas sejam nomeadas com nomes de bandidos e facínoras, ou para que seus nomes sejam endeusados nas capas de Jornais.
Vale a pena não! Guerreiros e Guerreiras despertos, o processo é lento mesmo, mas engrena, mesmo que tentem esterilizar nossas sementes, renascerão outras primaveras.
FOLHA CULTURAL PATAXÓ
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domingo, 19 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Homem-Peixe
Pulou para fora do aquário
Rastejou-se no carpete
Procurou um mar imaginário
Sem que ninguém soubesse.
Rolou da escada
Querendo alcançar a rua
Chegou até a escada
Saiu embaixo da chuva.
Seguiu pegadas
Deixou vestígios
Descamou-se em estradas
De delírio.
Atravessou pistas
Chafurdou na lama
Prejudicou as vistas
Machucou as barbatanas.
Mergulhou em poças
Refugiou-se no cais do porto
Esbarrou em louças
Sem nenhum conforto.
Buscou um barraco
Um pedaço de vitirne
Uma peça de teatro
Um roteiro de filme.
Um conto
Uma canção
Ficou sem ponto
Sem noção.
Nada encontrou
Nem mesmo um tema
Só se encaixou
Neste poema.
Marcio Rufino
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