FOLHA CULTURAL PATAXÓ

.

sábado, 23 de julho de 2011

O verbo e o silêncio...

Esse texto é uma parceria com Zé Eduardo


Não é isso mesmo, não me chame de meu anjo... Quando sei, bem o que você quer ...se quer me devorar, cuidado – poderá ter espinhos fincados em sua pele.
Meu corpo te lembra um paraíso? Ele é um labirinto, sem mapa, talvez sem um fim, para saciar seus desejos mais incontáveis – até para às paredes, mais fétidas das cidades.

Por que esse medo de me olhar nos olhos? Essa hesitação que só cessa quando você está pronto para entrar em mim é tão passageira quanto o orgasmo que alcança solitário em meu corpo.

Queria que minha pele te trouxesse lembranças mais bonitas do que mente tão bem os teus olhos. As mesmas inocentes mentiras que me bastaram na primeira noite e que hoje nem sequer esfriar o suor de minha pele.

Um comentário:

  1. Muito bacana!
    Quanta subjetividade, bem lançada.
    Alto valor poético.

    Adorei; abração.

    ResponderExcluir