Restou juntar os restos soprados pelo vento do passado catei os mil pedaços silenciosamente eram vias, eram veias, eram vultos e olhares. Os vestígios desordenaram a coreografia do meu ser e surgiram depressões, alergias, dopaminas, e, mesmo assim, o coração pulsava querendo enganar-me novamente.
Jorge Medeiros (22-04-2011 - 01:25h)
O amor é ausência em sua plenitude Há corpos, gemidos, palavras fartas e fáceis
O amor é opaco sem verdade inteira só possui doces sussurros e orgasmos esparsos, só, mais nada, nem um verso, nem poesia.
Estou preso num passado não vivido Não pertenço a este lugar incomum O batidão do funck não só atormenta o meu coração desconecta a minha razão Não vejo sintonia nem harmonia nessa vidinha cotidiana Tudo passa em flash na televisão e na memória humana Prefiro revirar o passado não vivido olhando as fotos do Rio antigo.