FOLHA CULTURAL PATAXÓ

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terça-feira, 25 de junho de 2013

Alma vaga...




Para ti, um verso desalinhado, beijos quentes na testa e sabedoria:
Talvez a insanidade chama-se um barco, que ancorou em minha atordoada alma...

Por ter pele negra, a mim permitem solidões e trabalhos infames, discursos cifrados e mesmo os amigos, apontam cartões de salvem-se quem puder.

Rouca e brusca,

Para que o precipício não trague nossas almas;
Viagens e silêncios, beijos e amenidades;

So-li-tá-ria e aérea, pássaros cantam ao redor de mim;
Cozida em lágrimas, refaço-me tinta e poesia nas esquinas.