Para ti,
um verso desalinhado, beijos quentes na testa e sabedoria:
Talvez a
insanidade chama-se um barco, que ancorou em minha atordoada alma...
Por ter
pele negra, a mim permitem solidões e trabalhos infames, discursos cifrados e
mesmo os amigos, apontam cartões de salvem-se quem puder.
Rouca e
brusca,
Para que
o precipício não trague nossas almas;
Viagens e
silêncios, beijos e amenidades;
So-li-tá-ria
e aérea, pássaros cantam ao redor de mim;
Cozida em
lágrimas, refaço-me tinta e poesia nas esquinas.